Chelsea e outros dois clubes europeus são punidos pela Uefa por quebra de fair play financeiro

O desempenho financeiro do Chelsea e outros clubes afetados poderá influenciar as apostas em suas partidas. Com uma multa pesada e obrigações financeiras rigorosas, o Chelsea pode enfrentar pressão interna, impactando seu desempenho nas quartas de final da Copa do Mundo de Clubes contra o Palmeiras. Apostadores podem considerar a possibilidade de um desempenho abaixo do esperado no jogo.

O Chelsea, que vai enfrentar o Palmeiras nas quartas de final da Copa do Mundo de Clubes, nesta sexta-feira (5), foi um dos quatro clubes multados pela Uefa. Além dos Blues, Aston Villa, Barcelona e Lyon também receberam penas referentes a inconformidades entre o período de 2023 e 2024.

Em todos os casos, as equipes se comprometeram à Uefa em comprovar a melhoria de seu desempenho financeiro, sob risco de sofrerem proibição de inscrição de jogadores em torneios continentais na próxima temporada. A multa mais pesada foi a do Chelsea, que terá que pagar 20 milhões de euros (cerca de R$ 127 milhões) à entidade.

Além disso, o acordo também estipula um pagamento de até 80 milhões de euros (R$ 500 milhões, na cotação atual) caso haja descumprimento de normas financeiras. O Barcelona terá que pagar uma multa de 15 milhões de euros (R$ 95,5 milhões) de multa incondicional, além de um acordo para o pagamento de até 60 milhões de euros (R$ 382 milhões) nos próximos dois anos, caso aconteçam novas inconformidades financeiras.

Quem também foi punido foi o Lyon, que terá que pagar à Uefa uma multa de 12,5 milhões de euros, além de ter que aceitar uma quitação de até 50 milhões de euros caso não cumpra as regras da entidade até 2027. Vale lembrar que a equipe francesa sofreu um rebaixamento administrativo pelo DNCG por conta de sua má saúde financeira. Les Gones recorrem à decisão, mas admitiram que abrirão mão de sua vaga na próxima Liga Europa, caso a sanção continue imposta.

O Aston Villa, da Inglaterra, também foi punido pela Uefa pela quebra de fair-play-financeiro. A equipe de Birmingham terá que pagar cerca de 5 milhões de euros (R$ 32 milhões), sob risco de ter que quitar até 20 milhões de euros (R$ 128 milhões) nos próximos três anos.

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