Abel chora ao falar do Palmeiras e da família: «O maior título foi tê-la comigo»
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Abel chora ao falar do Palmeiras e da família: «O maior título foi tê-la comigo»

Abel chora ao falar do Palmeiras e da família: «O maior título foi tê-la comigo»

O conteúdo discute a trajetória de Abel Ferreira, treinador do Palmeiras, refletindo sobre sua vida pessoal e profissional, suas conquistas e a importância da família. Com um próximo desafio no Mundial de Clubes, as atuações passadas influenciam a percepção dos apostadores, sugerindo que o Palmeiras, liderando seu grupo, é um forte candidato para se classificar, o que pode influenciar as apostas em futuros jogos.

O passado, o presente e o futuro. Foram estes os temas que, em lágrimas, Abel Ferreira abordou à margem do Mundial de Clubes. O treinador português, que orienta o Palmeiras há seis anos, falou ainda da «sede» de títulos que o levou à Grécia, da chegada ao Brasil e de uma possível renovação.

Tudo começou em 2019, quando Abel Ferreira deixou o Sp. Braga para rumar à primeira experiência no estrangeiro. Na altura, reforçou o PAOK, da Grécia, clube que representou durante duas temporadas. A grande motivação, como conta o treinador, era o desejo de conquistar títulos.

«Eu achava que se ganhasse um título ia ser feliz a vida toda. Então pus de lado o acompanhar as minhas filhas e a minha família. Deixei-os em Portugal e fui para a Grécia. Estava completamente obcecado pela parte do treino, do treinador. Dedicar todo o meu tempo, porque há um preço que se paga para chegar. Só que na altura eu não sabia qual era», confessou, em entrevista à TV Globo, este domingo.

Ao olhar para trás, Abel fala em algum «egoísmo» na decisão. E, em lágrimas, o treinador de 46 enalteceu a importância da família. «Família para mim é tudo. E eu, em determinado momento da minha vida, enquanto treinador, fui muito egoísta. Porque eu só pensei em mim e não pensava neles. Eu queria ser treinador, eu queria ganhar títulos, porque eu nunca tinha ganho um título grande como jogador».

E Abel deixou a Grécia sem qualquer título. Seguiu-se o Palmeiras, do Brasil. Esta decisão foi, novamente, contrariada pelos familiares. Mas o objetivo foi cumprido. Ainda assim, não larga alguma «culpa».

«Saio da Grécia e venho para o Brasil, mesmo contra a opinião deles, à procura desse título, e nós ganhamos a Taça (do Brasil) e ganhamos a Libertadores. E vocês lembram-se bem do que eu disse: sou melhor treinador, mas sou pior pai, pior marido e pior filho. E nos momentos em que tu estás sozinho é que tu começas a perguntar qual é o teu sentido da vida».

O Brasil é conhecido pela instabilidade de treinadores. Devido a essa «troca de cadeiras» frequente, Abel demorou (quase dois anos) para mudar a família para a cidade de São Paulo. Hoje, já com as filhas e mulher presentes, sente-se realizado, principalmente nos dias menos bons.

«Quando o pai ganha, é dos outros, quando perde é deles (família)», disse, com os olhos cheios de lágrimas. No currículo, até então, o treinador português conta com duas Ligas brasileiras (2022 e 2023), duas Libertadores (2020 e 2021), uma Supertaça Sul-Americana (2022), uma Taça do Brasil (2020) e uma Supertaça brasileira (2023).

O próximo passo será uma possível renovação, uma vez que o contrato termina em dezembro deste ano. De acordo com a imprensa brasileira, o Palmeiras já ofereceu uma proposta de renovação até dezembro de 2027. Abel garantiu que, seja qual for a decisão, pensará na família, em primeira instância.

«Eu não vou trocar o Palmeiras agora para o outro lado sem a família estar comigo. Custou-me não ter a família comigo. Já pensei muito em mim e agora chegou o tempo de pensar em nós», começou por referir.

«O maior título que eu ganhei aqui foi conseguir ter a minha família três anos comigo a assistir às derrotas e às vitórias, porque quando tu perdes, eles vão estar sempre lá em casa para ti», acrescentou.

As conversas de renovação serão retomadas depois do Mundial de Clubes. Até então, o Palmeiras do português empatou com o FC Porto (0-0) e venceu os egípcios do Al-Ahly (2-0). Para os brasileiros, que lideram o grupo A, basta-lhes um empate frente ao Inter Miami para garantirem a passagem aos «oitavos» da competição.

Abel confessou que antes não tinha interesse no futebol brasileiro. Hoje, já é bem conhecedor. «Já estive do outro lado e vou dizer honestamente. Eu, como europeu, quando ligava, não gostava de ver jogos no Brasil. O futebol brasileiro é como ver uma corrida de Fórmula 1 na chuva. Tem carros que podem dar 350 km/h, mas não podem passar de 200 km/h», referiu.

O Mundial de Clubes tem trazido algumas surpresas. Entre os destaques estão os clubes brasileiros, que lideram todos os respetivos grupos em que participam. Mesmo sendo português, o técnico natural de Penafiel não esconde o orgulho de representar o Brasil na competição.

«Tecnicamente, para mim, o brasileiro é o melhor do mundo. Mas temos que criar as condições. Os brasileiros conseguem ser competitivos, têm chances. Todos os 32 que estão aqui têm. Uns mais, mas todos têm chances. Para mim, ser estrangeiro a treinar no Brasil, é um orgulho», concluiu.

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