Paulinho, o atacante do Palmeiras que rompe paradigmas e ganha batalhas contra a dor no Mundial
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Paulinho, o atacante do Palmeiras que rompe paradigmas e ganha batalhas contra a dor no Mundial

Paulinho, o atacante do Palmeiras que rompe paradigmas e ganha batalhas contra a dor no Mundial

O desempenho de Paulinho no Mundial de Clubes, onde marcou um gol decisivo e ajudou o Palmeiras a avançar na competição, pode influenciar punters a apostar a favor da equipe nas próximas partidas. Com a habilidade do atacante mesmo sob lesão, as odds para uma vitória do Palmeiras contra o Chelsea podem ser favoráveis para os apostadores.

Torcida palmeirense explode de alegria com gol de Paulinho no Mundial. Torcedor “nada” na rua para comemorar gol de Paulinho. Chegou como grande reforço do Palmeiras para 2025. Mas uma estranha lesão na tíbia da perna direita o permite jogar até trinta minutos. Ainda assim, Paulinho conseguiu se vestir de herói no Mundial de Clubes.

A dele tem sido uma vida de lutas dentro e fora de campo. No gramado verde, para driblar adversários e vencer goleiros; quando tira as chuteiras, para combater a intolerância religiosa e defender suas crenças políticas. Gol do Paulinho rende premiação que paga 70% do que ele custou ao Palmeiras.

Paulinho joga no sacrifício e passará por nova cirurgia após o Mundial de Clubes.

Poucos jogadores de futebol, em um mundo em que as redes sociais endeusam ou destroem em segundos, batalham em ambas as frentes como o atacante de 24 anos do Palmeiras. A última, resolvida a seu favor no sábado em Filadélfia, deu a classificação ao clube de São Paulo para as quartas de final do Mundial ao eliminar do torneio o Botafogo, campeão brasileiro e da Copa Libertadores.

Os paulistas buscarão agora a passagem para a semifinal na sexta-feira em “Philly” contra o Chelsea da Inglaterra. “Motiva jogar uma competição como esta, vestindo a 10, me dá forças para aproveitar”, disse o atacante ao final do encontro.

Nascido no Rio de Janeiro e formado nas divisões de base do Vasco Da Gama, Paulinho entrou no minuto 64 e mais tarde, na prorrogação (100), marcou o gol da vitória ao se infiltrar entre dois defensores botafoguenses e definir no poste distante do goleiro John. O gol de esquerda foi uma recompensa - e quase um analgésico - para um jogador que convive com fortes dores por uma lesão, da qual detalha pouco, surgida em março do ano passado quando defendia o Atlético Mineiro de Belo Horizonte, onde formou uma dupla letal com Hulk.

Então, teve uma fratura por estresse na tíbia que foi tratada de forma conservadora para não desfalcar o Atlético em uma temporada vital, que terminou com o vice-campeonato da Libertadores, perdida justamente para o Botafogo. A quantidade de jogos acabou por agravar a lesão e o atacante, cuja passagem pelo Bayer Leverkusen (2018-22) também foi marcada por problemas físicos, passou por cirurgia em dezembro. O Palmeiras o contratou - por 18 milhões de euros mais a entrega de dois jogadores - sabendo que não contaria com seus serviços durante os primeiros meses do ano.

Ao terminar a recuperação em abril, a lesão - e sobretudo a dor - não desapareceu e o jogador mal pode atuar 30 minutos por partida. No total, disputou 15 jogos com os palmeirenses (um como titular), nos quais deu duas assistências e marcou três gols, dois deles no Mundial.

Após garantir a classificação para as quartas, ele mesmo pediu para ser substituído. “Foi para isso que o trouxemos: para que jogue quinze minutos e resolva”, disse o técnico Abel Ferreira. “Todos sabem o que acontecerá após o Mundial: terá de ser operado novamente”.

Assim que o árbitro terminou o jogo no Lincoln Financial Field, Paulinho correu para o campo para comemorar com seus companheiros. Ele mancava da perna direita. “Estou passando por um momento difícil devido à lesão. Ainda sinto bastante dor, está sendo difícil”, disse do gramado.

Esta, contudo, não tem sido sua primeira batalha, e certamente não será a última. O atacante tem se destacado no Brasil por sua postura antirracista - comemorou gols com o punho cerrado levantado, como as Panteras Negras - e por apoiar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais que levaram o líder esquerdista de volta ao poder em janeiro de 2023.

Mas sobretudo por defender e reivindicar publicamente sua crença religiosa: o candomblé, um culto de origem africana, alvo frequente de ataques no Brasil. Suas comemorações ao marcar gols - na posição de um caçador prestes a lançar sua flecha - representam Oxóssi, uma divindade afro-brasileira.

Na mitologia iorubá, que inspira os ritos do candomblé, Oxóssi pôs fim à miséria e à fome matando com uma flechada um pássaro enfeitiçado. Foi atacado nas redes ao celebrar dessa forma com a seleção nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021, onde conquistou o ouro. E também foi questionado quando estreou nos profissionais em novembro de 2023, na derrota por 2 a 1 contra a Colômbia em Barranquilla.

“Tento usar minha voz para lutar e combater os preconceitos”, disse ao portal Globo Esporte em outubro. “Foi uma quebra de paradigma devido à repercussão que tomou”.

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