Em dois anos, o grupo perde duas referências fortes. Diogo Costa foi capitão, mas delegou muitas funções a Alan Varela, Eustáquio e, posteriormente, ao central espanhol quando este regressou. Ao cabo de 10 épocas no FC Porto, com um intervalo em 2018/19 em que representou a Roma, Marcano despediu-se dos azuis e brancos. O central decidiu não renovar contrato e, ao que tudo indica, irá enveredar pela carreira de treinador.
Em dois anos, os dragões perdem dois capitães e referências incontornáveis que, apesar da veterania, eram as unidades mais fiáveis do eixo da defesa: Pepe e Marcano.
Diogo Costa, que usou a braçadeira na época passada, e João Mário passam a ser os jogadores há mais tempo na equipa principal: ambos fizeram a estreia ao mais alto nível em 2019/20. Depois, há outras unidades que fazem parte do grupo de capitães, como Cláudio Ramos, Alan Varela, Eustáquio e Pepe.
Fábio Cardoso também tinha esse papel, mas saiu cedido para o Al Ain, dos Emirados, em agosto passado. Regresso agora à base com mais um ano de contrato, mas remotas possibilidades de permanecer no plantel, apesar da gritante necessidade de o FC Porto dotar a equipa de centrais.
A questão da liderança foi muito discutida em 2024/25: com Marcano a recuperar de uma grave lesão e sem Pepe, o FC Porto ficou órfão de uma voz de comando no relvado. Ao entregar a braçadeira a Diogo Costa, os dragões esperavam ter duas vozes em campo autorizadas a dialogar com os árbitros: o capitão em funções que, sendo guarda-redes, delegava em Eustáquio ou Alan Varela (mais tarde Marcano também) essa tarefa fora da grande área.
Contudo, Pepe destacava-se por um estilo de liderança inconfundível que nenhum dos jogadores que o sucederam alcançaram, além de possuir um estatuto reforçado na Seleção Nacional e ser um jogador conhecido à escala planetária.
Com personalidades mais sóbrias, Diogo Costa, Alan Varela e mesmo Marcano nunca fizeram esquecer Pepe. Todavia, dentro do balneário, Marcano era uma voz respeitadíssima e a unidade que colava as peças, abrindo as asas para acolher e proteger os futebolistas mais jovens do plantel.
Mora chegou a destacar essa virtude do espanhol e Anselmi, técnico destituído, chegou mesmo a dar mérito ao central pela evolução do jovem prodígio portista: «Mora é como é porque tem Marcano, com 37 anos [despediu-se com 38 anos], que lhe ganha todos os duelos.»
Com a chegada de Farioli, mais do que nunca o FC Porto precisará de ter líderes competentes e preparados para enfrentar os desafios que se avizinham. Quem se chega à frente?
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